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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Ariana Huffington: A vitória dos lobistas

Atualizado em 20 de dezembro de 2009 às 16:57 | Publicado em 20 de dezembro de 2009 às 16:48

da Ariana Huffington, do blog Huffington Post:

Esta semana, a revista Time escolheu o presidente do Banco Central Ben Bernanke como "Homem do Ano". A revista disse que a escolha "não era um prêmio", mas o reconhecimento daquele que mais influenciou a pauta de notícias durante o ano passado -- para o bem e para o mal. Baseado naquele critério, a Time deveria, sem dúvida, ter escolhido os lobistas de Washington -- porque nenhuma pessoa ou grupo teve mais influência em 2009. Depois de uma campanha presidencial inspiradora em que prometeu enfrentar os "interesses especiais", os lobistas prepararam seus músculos (e suas carteiras) e mostraram quem realmente manda em Washington. Os lobistas ganharam na reforma do sistema de saúde, na reforma bancária, na reforma financeira, na questão dos preços de remédios e nos juros do cartão de crédito, para citar apenas algumas. E todas as vezes em que venceram, o povo estadunidense perdeu. É hora de a Time escolher de novo. Os lobistas: as verdadeiras "pessoas do ano".

O Huffington Post descobriu que os lobistas gastaram 600 milhões de dólares para influenciar a reforma do sistema de saúde proposta pelo governo Obama.

A reforma prometia uma espécie de SUS americano. Em vez disso, resultou na exigência de que todo estadunidense compre plano de saúde privado, sob risco de ser penalizado...

Os lobistas usaram 278 ex-assessores parlamentares em seu esforço. Não se trata, obviamente, de uma característica apenas da "democracia" dos Estados Unidos.

No Brasil, o Johnny Saad liga para o Lula, que liga para a CUT, que ajuda a mudar o processo decisório da Conferência Nacional de Comunicação. E o dinheiro do BNDES? E as parceiras público-privadas, aquelas em que nós entramos com o dinheiro e eles com as contas bancárias?

Depois que a "democracia representativa" falir vão culpar o Hugo Chávez. O pior é constatar que quem sai ganhando com a falência da democracia representativa, nos Estados Unidos, são os republicanos, que governam com a mídia, os lobistas e as tropas de choque da extrema-direita.

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